8 de junho de 2020

Teste

Serve este pequenito registo para verificar se ainda consigo escrever, após uma data de meses do último post, em que mal sabia eu e o resto do Mundo, o que nos viria bater à puta da porta. Podiam ter sido testemunhas de Jeová, inquéritos de merda, ou assim, mas não, mesmo que para isso já toda a gente tem defesas, maneiras que o Universo (ou os Chineses, permanece no ar esta periclitante dúvida, para grande desconforto dos ditos e gáudio do impagável, e, espero que único, Trump ) resolveu (ou "eram") presentear-nos com um vírus. 
Escuso-me a dissertar sobre o mesmo, até porque caguei pra ele. Perto  do vírus, a quantidade de bosta que já li e ouvi sobre o assunto,  assume proporções tão dantescas e tão denotativas do peso que a Humanidade carrega de imbecis, derivando ser esta evidência o que me assusta verdadeiramente. 
Isto, e a OMS, está claro, o que acaba por ir dar ao mesmo, uma vez que ter-se a noção de se estar a seguir normas decretadas por aqueles avantesmas, é coisa pra deixar uma pessoa à beira de síncopes. Sei, porque senti várias, já sou tu cá tu lá com elas. Salte-se, portanto, o caos emocional e económico em que nos encontramos todos, e concentre-se o cidadão naquela coisa que é, aparentemente, o reflexo do que merecemos: Big Brother. 

- Com a participação da Pipoca Mais Doce enquanto comentadora,  o que já é fantástico, inusitado, brilhante e etc, e mais as suas  duas opiniões, penso que nos intervalos de consultar o telemóvel, e já está. Wow! 

- Depois, com  a participação  também de uma menina, que por questões de princípio, não vota em Mulheres, alvitra-se que porque a sua luta feminista lhe veda a possibilidade de análise sobre a personalidade  de alguém que não tenha uma pila, quando lhe dizem que, daquela vez, os votos recaíriam todos, exclusivamente,  sobre Mulheres, embora portadores de pénis se encontrem a jogo. Nope. Ela não vota em Mulheres e acabou-se a conversa. 

Fiquei uma beca pasma com aquela dinâmica, talvez por já não dar com uma merda daquelas há que tempos. Tendo em conta que com o que dei (demos) no entretanto até tem um mundo de diferença no que a "puta -que - me - pariu - se - acredito - que - isto - está  -mesmo - a - acontecer!" concerne,  constatei, contudo, serem estas últimas incredulidades perfeitamente incapazes de anular as primeiras, mesmo levando em conta a dormência que nos vive na alma por estes dias, o que me deixou bastante incomodada, e triste até agora. 

E pronto, é tudo. 

Fim de pequenito registo, penso que para "teste" já chega. 
    

2 comentários:

  1. Pergunto-me se conviver com o vírus, não será mais sábio do que rodopiar os olhos pela mais absurda comunhão de inconsistências ignorantes que vai nestas hortas domésticas.


    Estou cada vez mais afastado destes lados, é verdade. Mas estes últimos dias tem sido possível atestar e confirmar como é forte a mentalidade de rebanho, a incapacidade de pensamento próprio que inunda mesmo aquelas cabeças que eu pensava serem diferentes. Toda a gente diz a mesma coisa! Exactamente igual.

    Menos aqui. Um bálsamo, cara. Deste local levo saudade.

    Fleuma,

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