27 de agosto de 2024

Nem sequer sei se esta plataforma ainda me aceita, mas hey ...

 tenho que falar sobre o último sismo, na medida em quero deixar registado o meu mais profundo nojo concernente a todos os governantes deste País ( os actuais, os passados e até os que virão), que uma após outra má disposição das placas tectônicas diretamente ligadas ao efeito de isto tremer ou não, muito ou pouco, vomitam constantemente o mesmo discurso. 

Sou uma pessoa idosa, ali resvés com a.C, (andamos em conversações para estabelecer tempos exactos), outros sismos já vivenciei e, esperançosa, acreditei nas primeiras promessas que ouvi.*

Não quero saber de quantos testes fazem ou onde, da velocidade a que as devidas entidades respondem a quê, de que forma se apresentam os responsáveis por isto ou aquilo nas entrevistas dão, ou da mensagem que tentam passar no sentido de estar tudo bem, tudo controlado, faz-se o melhor que se pode, de facto é mesmo tudo o que se pode, já que o fenómeno é imprevisível.

- Não.

Falta educarem-nos, abéculas. Falta educar todas as gerações. Falta informação. Falta incentivarem-nos a procurar a informação, assim como procuramos respostas no SNS24. Faltam exercícios nas escolas. Não é 2 vezes ao ano, é até absorverem que é a nossa realidade e que temos que aprender a viver com isto, até que, apesar do susto e do medo, saibamos reagir. 

Falta sabermos fazer as perguntas certas, neste contexto, quando se quer comprar casa. Avaliar eventuais riscos, quando se aluga. Sabermos como se distribui o mobiliário nas nossas habitações, e , acima de tudo, sabermos as tais "regras de ouro", uma vez que só se poupam vidas, se se souber o que e como fazer.

Assumindo que essa informação passaria por umas folhas explicativas - folhas, porque nem toda a gente tem compudador, ok? -faltaria depois distribuí-las à população. Afixa-las  em todos os estabelecimentos estatais existentes, e aconselhar o cidadão a recolhe-las. Podia até ser ao mesmo tempo do envio daquele SMS que não temos, de forma a que a criatura nunca mais se esquecesse do que já tinha sido avisada.

Traduzi-las, já que temos uma porção valente de estrangeiros. 

Algo - presumo eu, contribuinte , a justamente contribuir para os salários consumidos por tanto estafermo - tão fazível,  quanto o é memorizarmos a bosta das últimas tabelas do IRS.

Se sai caro? Quiçá . Mas se pago as contas do super, impostos, combustível, e tudo o mais a que me submeto a pagar, permito-me a exigir o básico, que a meu ver, é tão básico quanto mandar os putos para a escola, local excelente para se agregar um básico a outro, já agora.  

Claro que há muitos mais básicos em incumprimento, mas agora estou a falar deste, de tão gritante que se me afigura.

Também não chega chamar-se às televisões indivíduos supostamente conhecidos nas áreas onde se movem - que não conhecemos, pois também nos falta essa informação, a de para que servem as ditas áreas - que lá se apresentam, com um sorriso complacente, como se estivessem a falar de algo rotineiro, debitando o óbvio, depois do acontecido, para pessoas de Q.I. irreversivelmente baixo; Nós.  

Mas já que lá vão, seria fantástico que fossem bem acordados, que não contassem com a regras de montagens de móveis para se falar em segurança dentro de casa, ou outras coisas que levem a uma pessoa a passar pelas brasas, mesmo depois de experenciar um sismo.  Explique-se,  por exemplo, que lá porque os ditos estão pregados q uma parede e que é de acordo com a Lei de não sei quê, emitida no ano do olho do rabo, continua a ser boa ideia não se colocar uma cama  muito perto daquilo, porque se a parede cai e o catano do móvel permanece de pé, então aí já se fala de cenas paranormais, milagres e afins, (aconselha-se uma peregrinação a Fátima, ou onde a crença de cada um decidir) e é pensar-se muito bem no sucedido esforçando-se por não repetir o erro. Mas isto sou eu a alvitrar coisas compatíveis com o verbo "inovar".

Falta também não cortarem a palavra aos verdadeiros estudiosos, porque  e a menina do futebol precisa imenso de  dizer coisas, aparentemente, muito mais importantes do que, por exemplo, relembrarem-nos do que já foi dito éne vezes ( tantas quanto os sismos assinalados nos últimos anos), palavreado remetido ao habitual esquecimento, designadamente palermices sobre as construções das casas, os materiais usados pelo construtor, se obedeceram ao que a Lei obriga e etc. 


* por favor ninguém me fale sobre o "muito que já foi feito", que li no próprio dia comentários em algumas redes sociais, capazes de me porem mais doida  do que a constatação da minha própria ignorância. 

E não parava de escrever sobre tanta falta, mas esta a dar-me a fome, maneiras que é tudo.


Fui.


Ps; qualquer erro neste texto é da minha responsabilidade, e claro que caguei para isso.



4 de abril de 2023

Era só o que me faltava estar ainda a pensar em títulos ...

 Serve este pequeno apontamento para comunicar a ninguém, que este blog não morreu, não se retraiu, não se dissipou, não se reformou ou se retirou da blogosfera. A sua autora continua viva ( para gáudio de, pelo menos, o nosso estimado Estado, uma vez que ainda contribuo - mesmo que já me tenha perdido sobre o para quem ou o quê - e descontentamento de determinados pindéricos/as, para quem me continuo cagando, pese embora o hiato de tempo em que aqui não teclo nada). 

As mensagens ora desaparecidas serão repostas. 

Acontece que um dia, armada em espertalhuça, cliquei em "todas" quando queria remeter a rascunho um par de disparates aqui postados, e lá foram elas, todas, para o sítio onde inadvertidamente as mandei. 

Serão repostas, quando o meu sistema nervoso assim o permitir.

Para já é isto, acrescentando que não percebi um cu sobre a aparente agonia em que se encontram as meninas da TV e suas amigas/os, acerca de quem o tio Alexandre Pais resolveu tecer críticas enquanto às condições físicas das mesmas. Eu, obesa que estou e quase na reforma, a sequer reconhecer-lhe a fala, tê-lo-ia encaminhado para qualquer sítio que, quanto a mim, estivesse de acordo com o bzzzzz, que um jornalista escreve, só porque sim,  uma vez que parece ser pago para isso, e o quilo do arroz, por exemplo, não para de aumentar, e nem falemos de arrendamentos. 

Agora é que é tudo.  

Fui.

17 de junho de 2020

Na verdade, o que tinha em mente quando resolvi vir aqui hoje, querida página, era dizer a minha coisa sobre o movimento "Black Lives Matter"

Que está a correr tão bem, noé?

Acho importantíssimo que se manifeste a mais que legítima revolta sobre um preconceito peçonhento, através de vandalismo, agressões e monumentos retirados dos seus pedestais, porque assim, além do pessoal se mostrar notoriamente diferente de quem pratica uma nojeira daquelas, aufere também da tremenda oportunidade de deixar às gerações futuras o tim tim por tim tim dos porquês das atitudes presentes, sendo que no caso das estátuas e monumentos, será é em invisível. Mas pronto. 
Eles que puxem pela cabecinha, ora essa.   

Afinal de contas, edificar é preciso, exemplificar é imperativo. Compete-nos sermos estúpidos agora, o mais possível, de forma a que a próxima fornada da espécie fique, no mínimo, estupefacta, que enquanto fizerem daquilo, pelo menos não fazem merda, né?



    

8 de junho de 2020

Teste

Serve este pequenito registo para verificar se ainda consigo escrever, após uma data de meses do último post, em que mal sabia eu e o resto do Mundo, o que nos viria bater à puta da porta. Podiam ter sido testemunhas de Jeová, inquéritos de merda, ou assim, mas não, mesmo que para isso já toda a gente tem defesas, maneiras que o Universo (ou os Chineses, permanece no ar esta periclitante dúvida, para grande desconforto dos ditos e gáudio do impagável, e, espero que único, Trump ) resolveu (ou "eram") presentear-nos com um vírus. 
Escuso-me a dissertar sobre o mesmo, até porque caguei pra ele. Perto  do vírus, a quantidade de bosta que já li e ouvi sobre o assunto,  assume proporções tão dantescas e tão denotativas do peso que a Humanidade carrega de imbecis, derivando ser esta evidência o que me assusta verdadeiramente. 
Isto, e a OMS, está claro, o que acaba por ir dar ao mesmo, uma vez que ter-se a noção de se estar a seguir normas decretadas por aqueles avantesmas, é coisa pra deixar uma pessoa à beira de síncopes. Sei, porque senti várias, já sou tu cá tu lá com elas. Salte-se, portanto, o caos emocional e económico em que nos encontramos todos, e concentre-se o cidadão naquela coisa que é, aparentemente, o reflexo do que merecemos: Big Brother. 

- Com a participação da Pipoca Mais Doce enquanto comentadora,  o que já é fantástico, inusitado, brilhante e etc, e mais as suas  duas opiniões, penso que nos intervalos de consultar o telemóvel, e já está. Wow! 

- Depois, com  a participação  também de uma menina, que por questões de princípio, não vota em Mulheres, alvitra-se que porque a sua luta feminista lhe veda a possibilidade de análise sobre a personalidade  de alguém que não tenha uma pila, quando lhe dizem que, daquela vez, os votos recaíriam todos, exclusivamente,  sobre Mulheres, embora portadores de pénis se encontrem a jogo. Nope. Ela não vota em Mulheres e acabou-se a conversa. 

Fiquei uma beca pasma com aquela dinâmica, talvez por já não dar com uma merda daquelas há que tempos. Tendo em conta que com o que dei (demos) no entretanto até tem um mundo de diferença no que a "puta -que - me - pariu - se - acredito - que - isto - está  -mesmo - a - acontecer!" concerne,  constatei, contudo, serem estas últimas incredulidades perfeitamente incapazes de anular as primeiras, mesmo levando em conta a dormência que nos vive na alma por estes dias, o que me deixou bastante incomodada, e triste até agora. 

E pronto, é tudo. 

Fim de pequenito registo, penso que para "teste" já chega. 
    

28 de novembro de 2019

Actualizando este cantinho, tenho a dizer que

Eu cá também adorava poder cirlular pela minha casa escoltada pela GNR, qual Joacine mai linda, de modo a poder evitar perguntas de treta por parte dos meus - como nomeadamente "falta muito pró jantar?", "mãezinha! Já acabaram as bananas??", ou "viste a minha camisola ?" - bem como pressões psicológicas tais como as exercidas pela minha cadela, quando entende serem mais que horas de eu a alimentar, e me persegue casa fora, olhando-me fixamente, com arrepiantes laivos psicopatas nas vistas.  

Bem lhes grito que exijo respeito por minha mimosa pessoa, pelo meu espaço e pelo meu tempo, mas aqui nesta pradaria é tudo muito  paparazzi enquanto às satisfações dos seus desejos e/ou dúvidas, o que me fez suspirar de emoção, quando vi a querida diva acima mencionada, circulando por aqueles corredores, de escolta, e mais o seu tiracolo assessor, situação que me proporcionou um breve  tête-à-tête entre mim e os meus botões:- Ahhhhh ... Como eu gostava de ter dinheiro pra poder pagar daquilo ... Ou pra me fazer escoltar perante o assédio do Estado, quando me exige o pagamento do IMI até ao final deste mês ... Ahhhh ..., confessei-me.

Na constatação de tais impossibilidades, assumi o vergonhoso sentimento de inveja, prometendo-me nunca mais o deixar invadir-me a alma (mesmo porque se não estou financeiramente equipada a pagar escoltas pra umas coisas, decerto que não o estarei para outras, né), sendo que após intensa cogitação sobre o assunto, resolvi-me por este ano acreditar na treta do Natal e no badocho de barbas e vestes vermelhas. Assim, naqueles conformes, decidi-me por escrever-lhe, pedindo-lhe encarecidamente que interceda por mim quando for lá resolver coisas com o Jesus, no sentido de numa próxima vida  - em achando as altas instâncias ser uma decisão fantástica remandarem-me  pra este esterco - considerem faze-lo em modo rainha de inglaterra, ou em alguém  concernente  a parlamentos, alguém enfim,  a quem que quando lhe (me)  der uma furiazita apalermada,  possa clamar "quero uma escolta! Já! Imediatamente! Ó 'parigo, vai lá tratar disso! É pra ontem!".

....

Vou em " Querido Pai Natal, perdoa-me ter-me cagado pra ti todos estes anos. Arrependo-me profundamente. Disso, e de nunca ninguém te ter pedido a mudança urgente de Ministro da Saúde, ou ter evidenciado pentelho que seja do mesmo sentir sobre a sua nomeação, que eu cá sou uma pessoa extremamente propensa a vergonhas alheias, embora esta nem seja tão alheia  assim ..."



Ps: A ver se não me esqueço de terminar a missiva com beijinhos tantos!, por exemplo, ou outra conice idêntica, ao invés do meu puta que o pariu! tão e há tantos anos praticado, especialmente por estas alturas.  

Melhor é por esta nota na agenda, não vá o diabo tece-las.



28 de outubro de 2019

Este blog agradece,


A todos os nomeados da plataforma Sapo e Blogger, em todas as categorias,  os meus parabéns, e um Saravá muito especial aos propulsores desta iniciaciva - Magda e David - que, incansáveis,  continuam a apostar em projectos saudáveis. 


25 de outubro de 2019

O novo Parlamento

Pronto. 
Lá entregámos os nossos meninos à  escolinha.  Lá estavam eles em grandes confraternizações - alguns, os mais antigos, os que já conhecem os cantos à Casa - uns com os outros, lá se verificaram  caras contrariadas, cá se  espera que com o tempo, os humores da nossa Assunção Cristas, por exemplo, se adaptem às novas realidades,  que o André Ventura chegue a horas, ou que o Rui Rio acalme o estranho entusiasmo com que falou à imprensa, lá se discutiu quem fica onde, e lá foram eles eles, após aqueles extenuantes minutos que duraram a declaração de abertura, em direcção ao que suponho seja os seus registos, a fim de, posteriormente, continuarem a dar cabo desta cena toda. 

Foi mesmo há um bocadinho e a minha percentagem de contribuição para o sustento de todos eles, já está em prantos.