E não me refiro a empata fodas, é mesmo àquelas pessoas que absorvem a energia do seu semelhante, uma vez que já tive experiências bastante desagradáveis com a tão só presença de perfeitos desconhecidos. Normalmente, para esse e outros desconfortos, uso a técnica Mudra por mim anexada à tradicional, que consiste no uso frequente do dedo do meio, mas a minha amiga que põe cartas diz que eu devia levar as coisas mais a sério, ser mais consciente do que toda a gente tem mas nem toda a gente o percebe, e que se eu o percebo, não havia de chutar a coisa pra canto, que isso acaba por me fazer mal e mais não sei quê. Recuso sempre a proposta, que se há coisa que me transtorna só de pensar, é agora andar uma filha de deus nosso senhor a dar mais espaço a coisas relativas ao esotérico, como se não me bastasse o que se me alumia do nada, e posteriormente se concretiza. Menos a sorte grande, está claro, que o Universo não liga nenhuma ao material, e de facto, sempre que jogo a alguma coisa, nem que seja a feijões, é certinho: perco. Maneiras que nem tento uma raspadinha, quanto mais preencher aquela porcaria com os números todos ao lado.
As minhas filhas ficam com medo de mim quando estou com determinadas fases da minha lua, e dizem "ai Mãezinha... o que é que vem aí agora...", como se eu soubesse. Fiquem os descrentes sabendo, só à laia de exemplo, que quando há tempos, após uma maleita e já em recuperação, foi proibido ao ex que conduzisse devido à medicação que estava a tomar, vai que um dia acordo cedíssimo, pego no telefone e ligo pró homem, sem sequer pensar que podia acorda-lo ou mesmo sem saber o que lhe diria àquela hora da manhã, além de " eurh... 'tão, 'tás melhorzinho ó quê..?", às 6 horas da manhã. Telefono e pronto. Onde estava sua excelência? Na auto estrada acabado de sair de um acidente onde não morreu ou matou ninguém, porque tem uma estrela do catano, além do rabo constantemente virado prá Lua. Tinha ido ao hospital, sozinho, a conduzir, porque estava com muitas dores de cabeça.
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