Muito em particular se um herdeiro sofre de uma determinada patologia, em testamento recebe um determinado património, com uma muito particular chamada de atenção para eventuais cuidados a levar-se em conta enquanto à protecção do mesmo, devido àquela patologia, chamada de atenção essa para a qual, aparentemente, os seus familiares directos se borrifaram porque, alegadamente, o herdeiro estaria "apto", e o herdeiro, apto, autoriza o acesso de alguém aos bens que herdou, juntando-se assim aos milhões de outros e outras herdeiro(a)s que fizeram o mesmo e depois ficaram tristes, ouso depreender, do caso em actual javardice pública, que responsabilidades devem ser atribuídas a todas as partes envolvidas, uma vez que se tivessem de facto respeitado a vontade do defunto Pai do herdeiro, haveriam ter talvez encontrado uma forma de o mesmo ser o legítimo beneficiário de, por exemplo, uma renda mensal, preservado o património, quiçá até rentabiliza-lo, e assim, afastar hipotéticos predadores do seu espólio, predadores que, avaliando as fragilidades trazidas a público, do herdeiro, se não fosse um, seria, seguramente, outro qualquer.
Não é?
Calhando não é, estou erradíssima, 'bora lá todos em fila pirilau ao instagram da Maria Leal chamar-lhe mais nomes, porque o menino sofre de esquizofrenia, embora considerado "apto" por sabe-se lá quem, perdeu-se de amores pela cidadã, fez de um tudo para a agradar, foi, portanto e resumindo, um imbecil - penso que se está apto para certas coisas, estará para outras, nomeadamente para perceber as merdas que fez - rodeado de indiferentes pois que ninguém o protegeu, tudo na boa fé, na boa vontade, tudo muito inocente, e agora a outra pessoa é muito má porque lhe delapidou a herança, e delapidou-a tão bem que ao invés de estar em Biarritz a desfrutar da dita, resolveu mostrar ao Povo o lado "não, não, nunca!" de um artista, e quando uma pessoa quer saber das notícias do Mundo e opta por faze-lo através da SIC, além de levar com aquela merda, ainda tem que fazer uma novena, como arrependimento.
Vai-se a ver e é isto mesmo.
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